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mar 08

Carta de Gestão – Fevereiro 2024

Carta de Gestão – Fevereiro 2024

Constância Fundamento

Em fevereiro, o fundo Constância Fundamento apresentou performance de +0.80% no mês, comparado aos +0.99% do Ibovespa. A estratégia sistemática multifatorial apresentou +1.42% no mês, puxada principalmente pela boa performance dos fatores momentum (+4.16%) e valor (+3.69%).  

O book Alpha, de desvios discricionários, teve no mês uma contribuição negativa de –0.44% para o retorno do fundo. Os principais detratores do resultado foram posições compradas em ações do setor Imobiliário e posições underweight nos setores de Telecomunicações e Farmacêutico. Ganhos em empresas ligadas a consumo compensaram parcialmente essas perdas. 

Por fim, obtivemos retornos de +0.05% em nossa estratégia de volatilidade e perdas de –0.09% em nossa estratégia de Hedge. Caixa (+0.02%) e despesas (-0.16%) compõem ainda o resultado.  

Seguimos otimistas com as perspectivas para Bolsa brasileira: a inflação brasileira tem mostrado uma tendência benigna, que esperamos ser reforçada nos próximos meses com a redução dos impactos do El Niño nos preços dos alimentos. O Banco Central deve continuar em seu ritmo de cortes de 50bps por mais várias reuniões, caracterizando um ciclo de afrouxamento monetário prolongado — ciclos que historicamente são muito positivos para a Bolsa.  

O principal freio para uma aceleração mais aguda da Bolsa é, a nosso ver, o cenário externo. A previsão de início do ciclo de cortes americano foi postergada ao longo do primeiro bimestre, agora para o começo de julho. A despeito disso, vemos que quando ela se iniciar isso ensejará forte liquidez nos mercados globais, favorecendo também o mercado brasileiro. 

  Primeiro corte  Último corte  Selic inicial (%)  Selic terminal (%)  Retorno Ibov no período  Retorno anualizado 
  29-mar-00  17-jan-01  19   15.25  -4.8%  -4.1% 
  20-fev-02  17-jul-02  19   18  -4%  -6.8% 
  18-jun-03  15-abr-04  26.50   16  60.9%  48.7% 
  15-set-05  6-set-07  19.75   11.25  85.8%  24.2% 
  21-jan-09  22-jul-09  13.75   8.75  37.7%  55.7% 
  31-ago-11  10-out-12  12.50   7.25  3.5%  2.1% 
  19-out-16  5-ago-20  14.25   2  61.9%  9.2% 
        Média  34.4%  18.4% 
Ciclo atual  8-fev-23    13.75   11.25*  5.7%*  6.8% 
  * nota: até 29/02/2024 

 

Confira aqui todas as características, histórico e disclaimers do Constância Fundamento FIA.

 

Constância Absoluto

O fundo Constância Absoluto mostrou retornos negativos de –0.86% no mês, comparado a +0.80% do CDI. A performance no mês foi explicada principalmente pelos resultados das estratégias sistemática multifatorial (-0.51%) e de arbitragens (-0.83%). 

Dentre os fatores, performaram bem valor (+2.70%) e momentum (+2.02%). No entanto, essa performance não foi suficiente para compensar as perdas em outras famílias, como baixo risco (-0.88%), qualidade (-0.79%), e crescimento (-0.92%). A underperformance desses fatores é explicada principalmente pela ponta short, onde alguns papéis de alto risco/ baixa qualidade/ baixo crescimento apresentaram retornos relevantes. 

Já a estratégia de arbitragem sofreu por conta de resultados negativos em um trade de valor relativo no setor Imobiliário, que respondeu por dois terços da queda de –0.83% da estratégia. Outras estratégias tiveram influências menores, mas com destaque positivo em Siderurgia, em que houve uma correção na relação de múltiplos entre empresas do setor, contribuindo com ganhos de +0.12% na estratégia.

Fonte: Constância Investimentos

Fonte: Constância Investimentos

Confira aqui todas as características, histórico e disclaimers do Constância Absoluto FIM.

 

Constância Previdenciário

O Fundo teve uma rentabilidade de 0.53% no mês, ligeiramente abaixo do CDI (0.80%). No acumulado em 12 meses, porém, a performance supera com bastante margem o custo de oportunidade — 18.97% ante 12.69%. Os destaques do período vieram das estratégias combinadas de renda variável sistemáticas – valor relativo (Long&Short) e direcional (Long Only), com contribuição de, respectivamente, 5.4% e 5%; a posição em renda fixa contribuiu com 10.3%, se beneficiando da queda dos juros prefixados observada no período. 

Caixa, taxas e carrego explicam o restante da composição do resultado. A alocação de risco entre classes de ativos atualmente é de: 53% em renda variável, sendo 29% em Long Only e 24% em Long&Short; e 30% em renda fixa.  

O restante está distribuído entre caixa (9%) e offshore (8%). Diante da expectativa de continuidade do ciclo de queda dos juros (Selic) e seus potenciais efeitos favoráveis para a Bolsa e os ativos prefixados e indexados à inflação, acreditamos que o fundo está bem posicionado para capturar uma performance superior ao CDI ao longo dos próximos meses.

Confira aqui todas as características, histórico e disclaimers do Constância Previdenciário.